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CHORO TORTURADO E OUTRAS DISSONÂNCIAS


Violão quebrado Vitor Gomes Luthier VGomes Luthier em SantosDesde agosto de 2015, quando reinaugurado, o Teatro Municipal Arthur Azevedo, no bairro da Mooca, era sede do Clube do Choro de São Paulo. Que, em shows mensais, reunia cerca de 300 músicos além de promover aos sábados, no saguão do teatro, rodas de choro com ingresso gratuito para a população, entremeando outras atividades sócio-educativas. Mas o que era um “doce de coco” de repente virou “espinha de bacalhau”.

É que, segundo a Secretaria Municipal de Cultura, os recursos orçamentários destinados à contratação dessas atividades foram contingenciados e, portanto, o Clube – que teria direito a R$ 500 mil no orçamento deste ano – tem que desocupar o espaço.

Ainda na Pauliceia, a Banda Sinfônica do município também foi afetada pelo contingenciamento. E, no Rio de Janeiro, a situação não é muito diferente, com a Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) passando pela pior crise de sua história de 76 anos; e outros exemplos entristecedores.

Enquanto isso o Governo lançava, na Avenida Paulista a coleção “Atlas Econômico da Cultura Brasileira”, o primeiro de seis volumes de um estudo que custou R$ 1.300.000,00. (www.cartacapital.com.br/revista/948/).


Nº 136 | 27/04/17 | Pág. 2

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